segunda-feira, 26 de agosto de 2019

As super baterias do futuro



Imagine uma bateria de celular que pode ser recarregada com carga para uma semana em apenas 15 minutos. Esta bateria "dos sonhos" pode estar bem perto da realidade graças as pesquisas realizadas na Northwestern University.
Uma equipe de engenheiros criou um eletrodo para baterias de Lítio-Ion recarregáveis que permite armazenar uma carga até 10 vezes maior do que as baterias atuais de mesma tecnologia. Além disso, os eletrodos podem armazenar sua carga até 10 vezes mais rápido.
O que os pesquisadores fizeram foi combinar duas abordagens químicas de modo a resolver os dois problemas principais das baterias atuais? Carga e tempo de recarga. Acredita-se que as baterias usando esta tecnologia possam estar disponíveis no mercado dentro de 3 a 5 anos.
O prof. Kung, um dos criadores da nova tecnologia, é professor de engenharia química e biológic na McCormick School of Engineering and Applied Science.
A idéia básica da tecnologia é a seguinte: as baterias comuns carregam-se através de uma reação química na qual os íons de lítio são enviados aos dois extremos da bateria, o anodo e o catodo. Quando a energia é usada, os íons deslocam-se do anodo para o catodo através do eletrodo e na recarga no sentido inverso.
O desempenho da bateria é limitado de duas maneiras. A capacidade pela densidade das cargas ou quantos íons podem ser armazenados no catodo enquanto que a capacidade é limitada pela velocidade com que os íons podem se deslocar através do eletrólito.
Nas baterias atuais o anodo é feito de camadas sobre camadas de folhas de grafene (uma forma de carbono) de modo que cada átomo de lítio em cada seis de carbono pode armazenar um íon. Já se tentou substituir o lítio pelo silício que pode acomodar mais íons: quatro para cada átomo, mas o silício expande e contrai intensamente na recarga fragmentando-se e perdendo a carga rapidamente.
A velocidade da carga atualmente é determinada pela forma das folhas de grafene que são extremamente finas mas muito longas. Isso significa que os íons têm um percurso longo a percorrer para chegar às extremidades das folhas afetando o processo de recarga.
Para combater estes problemas a equipe do prof Kung. Usou duas técnicas. Primeiro, utilizou o silício de modo a manter o máximo de capacidade de carga, colocando-o entre folhas de grafene. Com isso, mais íons são armazenados por átomo. A flexibilidade do grafene impede a fragmentação do silício com as alterações de volume com o uso.
Em segundo lugar ele usou um processo de oxidação para criar minúsculos furos (10 a 20 nanômetros) nas folhas de grafene de modo a permite que os íons os utilize para chegar mais rápido ao anodo. Com isso a carga pode ser até 10 vezes mais rápido.
Mais informações podem ser obtidas em inglês no documento: "In-Plane Vacancy-Enabled High-Power Si-Graphene Composite Electrode for Lithium-Ion Batteries." Outor sautores do documento são Xin Zhao, Cary M. Hayner e Mayfair C. Kung, todos da Northwestern.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Método de fazer download no Udemy

Como fazer o download dos vídeos da Udemy para podemos assistir em qualquer lugar já que o curso é nosso vitaliciamente.

1. Fazer a instalação da extensão do chrome "cookies.txt"
    https://chrome.google.com/webstore/detail/cookiestxt/njabckikapfpffapmjgojcnbfjonfjfg?hl=pt-BR

2. Entrar no site do curso, gerar o arquivo de cookies: cookies.txt 

3. Pegar a URL do curso:
    https://www.udemy.com/{nome do curso}/learn/lecture/14003526#content

4. Fazer a download do youtube-dl:
    https://yt-dl.org/latest/youtube-dl.exe

5. Abrir o terminal do windows: cmd <enter>

6. Digitar o comando na linha de comando e teclar <Enter>:
     c:\users\{nome do usuario}\Downloads\youtube-dl.exe --cookies cookies.txt -f best  -o "%(chapter_number)s - %(chapter)s/%(autonumber)03d-%(title)s.%(ext)s" https://www.udemy.com/{nome do curso}/learn/lecture/14003526#content

7. Se o curso for muito grande o download pode parar volta do video 40 e mesmo que se tente não começa novamente.

A solução é ir no navegador reler a página do curso que vai pedir para fazer uma verificação de que você não é um robô e gerar novamente o arquivo do cookie.txt

8. Na linha de comando digitar novamente o comando abaixo, colocando um novo parâmetro para iniciar no arquivo que parou:
    c:\users\{nome do usuario}\Downloads\youtube-dl.exe --cookies cookies.txt -f best  -o "%(chapter_number)s - %(chapter)s/%(autonumber)03d-%(title)s.%(ext)s" https://www.udemy.com/{nome do curso}/learn/lecture/14003526#content --playlist-start 45

Espero ter ajudado.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O futuro de vidro

O vidro é um derivado do silício mas mesmo assim não tem uma integração muito simples hoje em dia.

Num futuro muito perto quando o vidro puder ser integrado a componentes eletrônicos em geral será um grande avanço para nossas vidas.

Esse futuro já está entre nós graças a Corning Incoporated que lançou comercialmente o Cornin Lotus (tm) Glass, um tipo de vidro desenvolvido para possibilitar a integração de semicondutores o que leva a fabricação de display, OLEDs e uma nova geração de display de cristal líquido (LCD).

O novo material vence as barreiras encontradas na elaboração de dispositivos semelhantes com o vidro comum, que perde suas propriedades básicas quando sai de uma estreita faixa de temperaturas. Com isso ele permite a integração de transistores de poly-silicon (LTPS) e thin-film oxide (TFT).

Veja o futuro de vidro nesses 2 vídeos fantásticos.



Nanocarro Roda Dentro do Corpo Humano Colhendo Células Cancerígenas

O criador deste projeto, Prof. Ben Feringa já havia ganho o prêmio Spinoza em 2004 por seu trabalho com motores moleculares. A idéia dele na época era desenvolver um nanocarro e finalmente, depois de 7 anos de trabalho, conseguiu.
Sua criação, juntamente com cientistas da Universidade de Groningen e da Suiça foi uma molécula sintética dotada de quatro rodas propulsoras que, na verdade consistem em motores que entram em funcionamento ao receber corrente elétrica. Desta forma, a molécula funciona como um carrinho capaz de se mover sobre uma superfície.
O carrinho molecular ou nanocarrinho mede apenas 1 nanômetro, o que significa que no corte transvesal de um fio de cabelo poderiam ser enfileirados 60 mil nanocarros.
Nos testes iniciais, os pesquisadores conseguiram fazer com que o nanocarro percorresse uma distância de alguns milímetros, o que pode parecer pouco, mas na verdade significa muito em termos do que poderemos ter no futuro.
Nestes testes iniciais o carrinho molecular rodou no vácuo a uma temperatura de -266º C, mas os cientistas têm esperanças em que no futuro ele possa rodar no nosso meio ambiente, ou mesmo dentro de nosso corpo. Um outro desafio, é tantar fazer com ele se a luz como energia para se movimentar e depois colocar rodas maiores e uma carroceria para transportar algo.

Escrito por Newton C Braga

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Modem choquito

A idéia de se transmitir informações através das distâncias, usando fios não é nova, se bem que algumas delas tenham sido bastante estranhas, dignas de piada como a que relatamos. Em 1789, Francisco Salva, colocou 22 pares de fios interligando duas cidades distantes uma da outra de 50 km. A idéia era transmitir mensagens através de 22 símbolos diferentes, letras do alfabeto, por exemplo, mas o modo como a transmissão era feita e recebida é muito interessante.
No transmissor era colocado um gerador de alta tensão, capaz de dar um bom choque em que tocasse nele. No receptor, quando uma mensagens ia ser transmitida, eram colocado 22 "voluntários" que seguravam os pares de fio, cada um correspondendo a uma letra do alfabeto ou símbolo. O processo de transmissão era simples. Desejando transmitir a letra "B", tocava-se com o gerador de alta tensão no par de correspondente do transmissor e imediatamente ou infeliz correspondente à letra B levava um belo tranco devendo gritar "B", o que era anotado por um funcionário. Tocando nos fios do transmissor, os choques eram produzidos no receptor e os infelizes iam gritando as letras que eram anotadas! Funcionava, mas, certamente não era lá muito prático. Pode-se pensar que o inventor era de um certo país que os brasileiros costumam fazer piadas, mas não, era perto: a invenção era espanhola.
Escrito por Newton C Braga