sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O futuro de vidro

O vidro é um derivado do silício mas mesmo assim não tem uma integração muito simples hoje em dia.

Num futuro muito perto quando o vidro puder ser integrado a componentes eletrônicos em geral será um grande avanço para nossas vidas.

Esse futuro já está entre nós graças a Corning Incoporated que lançou comercialmente o Cornin Lotus (tm) Glass, um tipo de vidro desenvolvido para possibilitar a integração de semicondutores o que leva a fabricação de display, OLEDs e uma nova geração de display de cristal líquido (LCD).

O novo material vence as barreiras encontradas na elaboração de dispositivos semelhantes com o vidro comum, que perde suas propriedades básicas quando sai de uma estreita faixa de temperaturas. Com isso ele permite a integração de transistores de poly-silicon (LTPS) e thin-film oxide (TFT).

Veja o futuro de vidro nesses 2 vídeos fantásticos.



Nanocarro Roda Dentro do Corpo Humano Colhendo Células Cancerígenas

O criador deste projeto, Prof. Ben Feringa já havia ganho o prêmio Spinoza em 2004 por seu trabalho com motores moleculares. A idéia dele na época era desenvolver um nanocarro e finalmente, depois de 7 anos de trabalho, conseguiu.
Sua criação, juntamente com cientistas da Universidade de Groningen e da Suiça foi uma molécula sintética dotada de quatro rodas propulsoras que, na verdade consistem em motores que entram em funcionamento ao receber corrente elétrica. Desta forma, a molécula funciona como um carrinho capaz de se mover sobre uma superfície.
O carrinho molecular ou nanocarrinho mede apenas 1 nanômetro, o que significa que no corte transvesal de um fio de cabelo poderiam ser enfileirados 60 mil nanocarros.
Nos testes iniciais, os pesquisadores conseguiram fazer com que o nanocarro percorresse uma distância de alguns milímetros, o que pode parecer pouco, mas na verdade significa muito em termos do que poderemos ter no futuro.
Nestes testes iniciais o carrinho molecular rodou no vácuo a uma temperatura de -266º C, mas os cientistas têm esperanças em que no futuro ele possa rodar no nosso meio ambiente, ou mesmo dentro de nosso corpo. Um outro desafio, é tantar fazer com ele se a luz como energia para se movimentar e depois colocar rodas maiores e uma carroceria para transportar algo.

Escrito por Newton C Braga

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Modem choquito

A idéia de se transmitir informações através das distâncias, usando fios não é nova, se bem que algumas delas tenham sido bastante estranhas, dignas de piada como a que relatamos. Em 1789, Francisco Salva, colocou 22 pares de fios interligando duas cidades distantes uma da outra de 50 km. A idéia era transmitir mensagens através de 22 símbolos diferentes, letras do alfabeto, por exemplo, mas o modo como a transmissão era feita e recebida é muito interessante.
No transmissor era colocado um gerador de alta tensão, capaz de dar um bom choque em que tocasse nele. No receptor, quando uma mensagens ia ser transmitida, eram colocado 22 "voluntários" que seguravam os pares de fio, cada um correspondendo a uma letra do alfabeto ou símbolo. O processo de transmissão era simples. Desejando transmitir a letra "B", tocava-se com o gerador de alta tensão no par de correspondente do transmissor e imediatamente ou infeliz correspondente à letra B levava um belo tranco devendo gritar "B", o que era anotado por um funcionário. Tocando nos fios do transmissor, os choques eram produzidos no receptor e os infelizes iam gritando as letras que eram anotadas! Funcionava, mas, certamente não era lá muito prático. Pode-se pensar que o inventor era de um certo país que os brasileiros costumam fazer piadas, mas não, era perto: a invenção era espanhola.
Escrito por Newton C Braga